COPA DO MUNDO 2014
Criança e Copa do Mundo: uma relação complicada
Especialistas falam sobre a importância de proteger as crianças e os jovens durante a Copa do Mundo
Com as férias antecipadas em
muitas escolas públicas, crianças e adolescentes ficarão distantes da
tutela de professores e educadores.
A Copa do Mundo da FIFA é um dos maiores
eventos do planeta. Mas a disputa entre as melhores seleções nacionais
de futebol, que mobiliza milhões de pessoas em todo o mundo, deve
alterar também a rotina de milhões de estudantes no Brasil, em razão da
antecipação do recesso escolar. Com todos os olhos voltados para as
arenas e jogadores, quem vigiará as crianças e adolescentes de férias, a mercê de oportunistas e predadores sexuais?
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A segurança dos filhos é prioridade para qualquer pai. Às vésperas da Copa do Mundo no Brasil, essa preocupação precisa ser redobrada. As estatísticas não deixam dúvidas de que a realização de grandes eventos esportivos contribuem para o aumento da exploração sexual de crianças e adolescentes. Isso acontece porque o maior contingente de turistas estimula o aumento da oferta de prostitutas por redes criminosas. No Brasil, a expectativa é receber mais de 600 mil torcedores estrangeiros. Outros 3 milhões serão brasileiros que viajarão de uma cidade a outra. A maioria será do sexo masculino e viajará sem companhia ou em grupo. "O perfil desses torcedores certamente fará com que as redes de exploração sexual atuem mais fortemente, principalmente nas cidades onde os jogos serão realizados", diz Márcio Caetano Setubal, gerente de marketing do Conselho Nacional do Sesi, coordenador da campanha "Não Desvie o Olhar".
Além
disso, muitas escolas públicas, especialmente aquelas que estão em
cidades-sede, terão o período de férias antecipado a fim de coincidir
com a época da competição, deixando meninos e meninas distantes da
tutela de professores e educadores. Os diretores desses estabelecimentos
seguem as orientações determinadas pela Lei 12.663 de 5 de junho de
2012, conhecida como Lei Geral da Copa. Quem ficará responsável pela
tutela dessas crianças é a grande equação ainda, sem resposta, a ser
resolvida por pais, responsáveis e governantes.
Para ler, clique nos itens abaixo:
- 1. O que aconteceu em outros países que foram sede da Copa do Mundo?
- 2. Como andam as estatísticas de exploração sexual no Brasil?
- 3. As crianças ficarão mesmo sem aulas?
- 4. De que maneira os órgãos oficiais se preparam para enfrentar o problema?
- 5. Como estão as iniciativas de enfrentamento ao risco de exploração sexual no país?
- 6. Quais são as ações e projetos previstos nos Estados e cidades-sede?
- 7. A sociedade civil está preparada para enfrentar o problema da violência contra crianças?
- http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/crianca-copa-mundo-relacao-complicada-782010.shtml
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