13 coisas que você não deve dizer ao seu filho
Nem sempre a mensagem que os pais passam é aquela entendida pelas crianças. Saiba como e por que é preciso escolher bem as palavras antes de dar broncas e falar com o seu filho
Colocar rótulos e expectativas
nos filhos pode fazer com que eles se sintam cobrados e inseguros
"Esse aqui é o brincalhão da família. Só sabe contar
piadinhas e fazer os outros rirem!". Quem nunca ouviu pais apresentarem
os filhos dessa maneira? É muito normal isso acontecer, seja por acharem
uma forma carinhosa de descrevê-los ou seja no sentido de tirar o sarro
das crianças em frente aos amigos.
O que nem todos os pais percebem é que, nessa simples apresentação dos filhos para desconhecidos, eles podem estar colocando rótulos e expectativas que muitas vezes confundem e deixam os filhos inseguros. "A criança, de alguma forma, pode entender que é só isso que os pais esperam dela", explica Rosana Augone, psicóloga com especialização em psicodrama pedagógico, psicomotricidade e psicopedagogia.
Não é só nesse tipo de situação que o que é dito pelos pais é mal interpretado pela criança. É comum errarem a mão nas comparações, quando premiam os filhos para que eles obedeçam ou mesmo tentando evitar que eles se frustrem com uma ideia mirabolante. Esses casos demonstram a importância da forma de dizer as coisas e a necessidade de medir palavras e ter controle na hora de dar bronca ou impor limites para os filhos.
"Quando o pai tem esse tipo de fala não faz isso porque não gosta do filho. É uma situação em que ele está querendo educar, está querendo dar um limite, dar uma referência para que ele não possa fazer algumas coisas e possa fazer outras", explica Luciana Fevorini, diretora escolar do Colégio Equipe. Os pais podem mesmo não chegar a dizer "Eu não gosto de você" ou "Você não está à altura do que eu espero", mas se a atitude passar essa mensagem é como o filho vai entender.
O que sempre falar?
Para as crianças, é difícil separar os elogios e as broncas dos sentimentos. Por isso, as especialistas chamam atenção para a maneira de elogiar e dar limites aos filhos. "Não o critique o tempo todo, nem coloque exigências ou expectativas acima da capacidade dele", explica a educadora, escritora e ex-consultora do MEC Andrea Ramal, em seu livro Filhos bem-sucedidos (Editora Sextante).
Ela também aconselha a não ficar elogiando sempre a inteligência ou o talento - mas sim os esforços da criança. "Sempre que tiver de elogiar, priorizar o elogio pelo esforço do que pelo resultado", explica Andrea. A ideia é desenvolver a mentalidade de autossuperação e persistência na criança, para que ela possa crescer com autoestima e confiança.
A especialista também alerta para a necessidade de explicitar o amor pelo filho, para que ele saiba que é amado, já que isso aumenta a motivação e o desejo de aprender. "É preciso dar carinho e amor diretamente, falar eu amo você, você é meu filho querido. Há muitos pais que não dizem isso", alerta a psicóloga. O mais importante é que isso seja dito de forma verdadeira, carregado de sentido - e não jogado a qualquer momento a ponto de se tornar algo banal (veja mais sobre isso no item 13).
Como não falar errado?
O que leva os pais a soltarem frases inapropriadas para os filhos é o momento de tensão, impaciência e descontrole - o que Luciana Fevorini chama de "bronca emocional". O pai quer dar um limite para o filho, está insatisfeito com o seu comportamento ou resultado, e essa situação o aborrece emocionalmente.
Rosana Augone também alerta para a necessidade de reprimir a situação antes que ela chegue a um limite que não há mais controle - momento esse em que os pais soltam as frases absurdas como "eu vou matar você!". "Eu brinco sempre que há na relação com o seu filho um ponto X - que a mãe sabe exatamente qual é - que começa a dar errado. Ou porque a criança começa a fazer aquilo errado, que vai dar naquilo que sempre deu, ou você começa a ficar irritada com aquilo e vai acabar tendo um chilique. Eu chamo de ponto X do chilique", explica a psicóloga.
Esse autocontrole é importante para não deixar o emocional falar mais alto do que o racional na hora da bronca. "Uma coisa importante nessa relação é conseguir explicar o que eles devem fazer melhor não com a raiva do momento, mas que os pais possam dar esses limites já distanciados da emoção", diz Luciana Fevorini.
Para Andrea Ramal, a questão vai além da emoção do momento, e requer dos pais ter em mente que estão educando os filhos o tempo todo. "O que leva a isso é ignorar que toda situação é educativa em casa. Os pais acham que só estão educando quando dão uma bronca, ou quando vão ler um livro com a criança. A hora do almoço é uma hora educativa, a hora de levar para a escola é educativa, em tudo o que os pais falam eles estão educando, transmitindo valores, reforçando posturas", explica.
Daí que em situações corriqueiras, frases como "Que ideia idiota!", "Você é muito bobo!", "Eu não vou gostar nem um pouco de você se você fizer isso!" podem levar o seu filho a ser agressivo e mal interpretar as intenções dos pais. Em seu livro Filhos bem-sucedidos (Editora Sextante), a psicóloga Andrea Ramal explica que é preciso conhecer e aplicar técnicas adequadas de motivação para que as mensagens dos pais não tenham esse efeito inverso.
Veja uma lista dessas frases, o que o seu filho entende por elas e qual a melhor maneira de passar essas mensagens sem desmotivá-lo:
O que nem todos os pais percebem é que, nessa simples apresentação dos filhos para desconhecidos, eles podem estar colocando rótulos e expectativas que muitas vezes confundem e deixam os filhos inseguros. "A criança, de alguma forma, pode entender que é só isso que os pais esperam dela", explica Rosana Augone, psicóloga com especialização em psicodrama pedagógico, psicomotricidade e psicopedagogia.
Não é só nesse tipo de situação que o que é dito pelos pais é mal interpretado pela criança. É comum errarem a mão nas comparações, quando premiam os filhos para que eles obedeçam ou mesmo tentando evitar que eles se frustrem com uma ideia mirabolante. Esses casos demonstram a importância da forma de dizer as coisas e a necessidade de medir palavras e ter controle na hora de dar bronca ou impor limites para os filhos.
"Quando o pai tem esse tipo de fala não faz isso porque não gosta do filho. É uma situação em que ele está querendo educar, está querendo dar um limite, dar uma referência para que ele não possa fazer algumas coisas e possa fazer outras", explica Luciana Fevorini, diretora escolar do Colégio Equipe. Os pais podem mesmo não chegar a dizer "Eu não gosto de você" ou "Você não está à altura do que eu espero", mas se a atitude passar essa mensagem é como o filho vai entender.
O que sempre falar?
Para as crianças, é difícil separar os elogios e as broncas dos sentimentos. Por isso, as especialistas chamam atenção para a maneira de elogiar e dar limites aos filhos. "Não o critique o tempo todo, nem coloque exigências ou expectativas acima da capacidade dele", explica a educadora, escritora e ex-consultora do MEC Andrea Ramal, em seu livro Filhos bem-sucedidos (Editora Sextante).
Ela também aconselha a não ficar elogiando sempre a inteligência ou o talento - mas sim os esforços da criança. "Sempre que tiver de elogiar, priorizar o elogio pelo esforço do que pelo resultado", explica Andrea. A ideia é desenvolver a mentalidade de autossuperação e persistência na criança, para que ela possa crescer com autoestima e confiança.
A especialista também alerta para a necessidade de explicitar o amor pelo filho, para que ele saiba que é amado, já que isso aumenta a motivação e o desejo de aprender. "É preciso dar carinho e amor diretamente, falar eu amo você, você é meu filho querido. Há muitos pais que não dizem isso", alerta a psicóloga. O mais importante é que isso seja dito de forma verdadeira, carregado de sentido - e não jogado a qualquer momento a ponto de se tornar algo banal (veja mais sobre isso no item 13).
Como não falar errado?
O que leva os pais a soltarem frases inapropriadas para os filhos é o momento de tensão, impaciência e descontrole - o que Luciana Fevorini chama de "bronca emocional". O pai quer dar um limite para o filho, está insatisfeito com o seu comportamento ou resultado, e essa situação o aborrece emocionalmente.
Rosana Augone também alerta para a necessidade de reprimir a situação antes que ela chegue a um limite que não há mais controle - momento esse em que os pais soltam as frases absurdas como "eu vou matar você!". "Eu brinco sempre que há na relação com o seu filho um ponto X - que a mãe sabe exatamente qual é - que começa a dar errado. Ou porque a criança começa a fazer aquilo errado, que vai dar naquilo que sempre deu, ou você começa a ficar irritada com aquilo e vai acabar tendo um chilique. Eu chamo de ponto X do chilique", explica a psicóloga.
Esse autocontrole é importante para não deixar o emocional falar mais alto do que o racional na hora da bronca. "Uma coisa importante nessa relação é conseguir explicar o que eles devem fazer melhor não com a raiva do momento, mas que os pais possam dar esses limites já distanciados da emoção", diz Luciana Fevorini.
Para Andrea Ramal, a questão vai além da emoção do momento, e requer dos pais ter em mente que estão educando os filhos o tempo todo. "O que leva a isso é ignorar que toda situação é educativa em casa. Os pais acham que só estão educando quando dão uma bronca, ou quando vão ler um livro com a criança. A hora do almoço é uma hora educativa, a hora de levar para a escola é educativa, em tudo o que os pais falam eles estão educando, transmitindo valores, reforçando posturas", explica.
Daí que em situações corriqueiras, frases como "Que ideia idiota!", "Você é muito bobo!", "Eu não vou gostar nem um pouco de você se você fizer isso!" podem levar o seu filho a ser agressivo e mal interpretar as intenções dos pais. Em seu livro Filhos bem-sucedidos (Editora Sextante), a psicóloga Andrea Ramal explica que é preciso conhecer e aplicar técnicas adequadas de motivação para que as mensagens dos pais não tenham esse efeito inverso.
Veja uma lista dessas frases, o que o seu filho entende por elas e qual a melhor maneira de passar essas mensagens sem desmotivá-lo:
Para ler, clique nos itens abaixo:
- 1. "Esse aqui é o bagunceiro da família"
- 2. "Com a sua idade, seu irmão já sabia escrever perfeitamente."
- 3. "Seu pai não vai gostar nem um pouquinho de você se você fizer isso"
- 4. "Que ideia mais besta! Você não vai conseguir fazer isso!"
- 5. "Você não tem malícia, é muito bobo!"
- 6. "Vamos parar com esse quebra-cabeça, está muito difícil!"
- 7. "Ler é importante, mas confesso que eu mesmo não lia quando criança"
- 8. "Fique longe de mim, você me mata de desgosto"
- 9. "Se você comer tudo, vai ganhar um prêmio!"
- 10. "Você ainda não entendeu?"
- 11. "Você está muito gordo, filho!"
- 12. "Vou à escola reclamar da professora! Somos nós que pagamos o salário dela!"
- 13. "Ai filhinho, mamãe te ama muito, me dá um beijo, te amo muito mesmo, vem aqui, me dá um beijinho!"
- http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/13-coisas-nao-dizer-783028.shtml
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